A International Board (IFAB) decidiu abolir todas as experiências tecnológicas feitas com o intuito de ajudar os árbitros a tomar decisões em lances polêmicos durante uma partida. Em seu 124ª encontro anual, realizado neste sábado, a entidade preferiu deixar de lado sistemas como a "bola inteligente" e o uso de imagens de vídeo. Além disso, a discussão em torno da paradinha foi adiada para maio.
Até então, haviam sido feitos alguns testes com elementos que poderiam ajudar os juízes a esclarecer lances duvidosos - principalmente se a bola ultrapassou ou não a linha da meta. Modelos com microchips foram utilizados em alguns torneios, mas a International Board achou melhor abandonar o uso deste tipo de tecnologia.
Na reunião, realizada na sede da Fifa em Zurique, foram apresentados dois sistemas para verificar se a bola ultrapassou ou não a linha do gol: Cairos (bola com microchip) e Olho de Falcão (semelhante ao usado no tênis e no críquete). No entanto, a International Board decidiu que nenhum deles seria utilizado.
"Este é o fim do potencial uso da tecnologia dentro do futebol. A tecnologia não deve entrar no jogo, como ficou bem claro. O elemento humano do futebol é um componente crítico dele. Esta é a beleza do jogo e o que mantém as conversas das pessoas nos bares", afirmou Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa.
A pressão sobre mudanças nas regras aumentou após a polêmica partida entre França e Irlanda, na repescagem da Copa do Mundo-2010. Em uma jogada irregular, na qual Henry tocou a bola com a mão, os franceses empataram o jogo na prorrogação e se classificaram para o Mundial. Apesar dos protestos dos irlandeses, o juiz sueco Martin Hansson validou o lance.
"Se você começar a usar a tecnologia na linha do gol, então qualquer espaço do gramado será um lugar em potencial para se usar o vídeo. Também estamos tentando evitar muitas maneiras de se interromper uma partida", explicou Valcke.
Outra questão polêmica será analisada mais tarde pela IFAB. A paradinha na cobrança de pênalti, que pode ser proibida, será discutida mais tarde, em uma reunião especial. "Ficou acertado que as leis 12 (faltas - expulsões por ofensas) e 14 (cobrança de pênalti), bem como as funções e responsabilidades do quarto árbitro serão discutidas em 17 e 18 de maio", afirmou a FIFA em comunicado oficial.
Nesta reunião especial, também será avaliada uma possível introdução de dois juízes extras nas partidas. Cada um deles ficaria atrás da linha de fundo, perto de cada meta. Os jogos da Liga Europa estão servindo como teste para a medida.
A IFAB é composta pelas federações da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte (cada uma delas com um representante) e a Fifa, que tem direito a quatro votos. Para que alguma mudança seja aprovada, ela deve contar com o apoio de pelo menos 75% dos eleitores.
Até então, haviam sido feitos alguns testes com elementos que poderiam ajudar os juízes a esclarecer lances duvidosos - principalmente se a bola ultrapassou ou não a linha da meta. Modelos com microchips foram utilizados em alguns torneios, mas a International Board achou melhor abandonar o uso deste tipo de tecnologia.
Na reunião, realizada na sede da Fifa em Zurique, foram apresentados dois sistemas para verificar se a bola ultrapassou ou não a linha do gol: Cairos (bola com microchip) e Olho de Falcão (semelhante ao usado no tênis e no críquete). No entanto, a International Board decidiu que nenhum deles seria utilizado.
"Este é o fim do potencial uso da tecnologia dentro do futebol. A tecnologia não deve entrar no jogo, como ficou bem claro. O elemento humano do futebol é um componente crítico dele. Esta é a beleza do jogo e o que mantém as conversas das pessoas nos bares", afirmou Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa.
A pressão sobre mudanças nas regras aumentou após a polêmica partida entre França e Irlanda, na repescagem da Copa do Mundo-2010. Em uma jogada irregular, na qual Henry tocou a bola com a mão, os franceses empataram o jogo na prorrogação e se classificaram para o Mundial. Apesar dos protestos dos irlandeses, o juiz sueco Martin Hansson validou o lance.
"Se você começar a usar a tecnologia na linha do gol, então qualquer espaço do gramado será um lugar em potencial para se usar o vídeo. Também estamos tentando evitar muitas maneiras de se interromper uma partida", explicou Valcke.
Outra questão polêmica será analisada mais tarde pela IFAB. A paradinha na cobrança de pênalti, que pode ser proibida, será discutida mais tarde, em uma reunião especial. "Ficou acertado que as leis 12 (faltas - expulsões por ofensas) e 14 (cobrança de pênalti), bem como as funções e responsabilidades do quarto árbitro serão discutidas em 17 e 18 de maio", afirmou a FIFA em comunicado oficial.
Nesta reunião especial, também será avaliada uma possível introdução de dois juízes extras nas partidas. Cada um deles ficaria atrás da linha de fundo, perto de cada meta. Os jogos da Liga Europa estão servindo como teste para a medida.
A IFAB é composta pelas federações da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte (cada uma delas com um representante) e a Fifa, que tem direito a quatro votos. Para que alguma mudança seja aprovada, ela deve contar com o apoio de pelo menos 75% dos eleitores.
abraços
att; Kini Olsen
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