
Tido com um dos principais favoritos ao título da Libertadores, o Santos entra em campo nesta quarta-feira, às 21h50, na Vila Belmiro, para minimizar a pressão vivida na competição no duelo frente ao Colo-Colo. O alvinegro será acompanhado de perto pelo futuro treinador Muricy Ramalho. Ele estará no camarote presidencial na Vila, e vai vivenciar o clima pesado que toma conta do clube.
Estamos encarando esse jogo com um reinício, uma segunda chance que temos na Libertadores. O primeiro turno passou com dois empates e uma derrota. Agora, é reagir e encarar a vitória como obrigação”, destacou Marcelo Martelotte, que realiza a última partida sob o comando do Santos.
Muricy foi contratado como solução imediata para o rumo santista na competição, mas só terá duas partidas para modificar o atual panorama. O alvinegro é o terceiro colocado do grupo 5, com apenas dois pontos, após três rodadas. A equipe chilena está na liderança da chave, com seis pontos.
O vice-líder, Cerro Porteño, do Paraguai, com cinco pontos, também joga nesta quarta-feira, às 19h30, diante do lanterna Deportivo Táchira, com dois pontos, na Venezuela.
A pressão sobre o Santos aumentou consideravelmente após a derrota no clássico para o Palmeiras, no último domingo. Os dirigentes trataram de acertar rapidamente a contratação de Muricy, e o elenco procurou não acusar o golpe.
“É o principal jogo do ano para nós. Tivemos uma derrota muito amarga no Chile (3 a 2 para o Colo-Colo, mas podemos vencer em casa. É concentração total pra voltar a vencer na Libertadores”, destacou Elano.
A preocupação dos jogadores santistas é pedir o apoio da torcida. O receio é de que vaiais a Paulo Henrique Ganso prejudiquem emocionalmente todo o time. O meia já foi chamado de “mercenário” por alguns fanáticos, e tem ficado cada vez mais calado.
“O torcedor tem o direito de criticar, pois paga ingresso. Mas tem que tomar cuidado para não atrapalhar o time. Peço paciência com o Ganso, e vibração durante toda a partida”, disse Elano.
Apesar da derrota frente ao Palmeiras, Martelotte não fará nenhuma modificação com relação ao time que iniciou o clássico. Os ausentes são os vetados Bruno Rodrigo, Jonathan, Arouca e Diogo.
“Quero aproveitar o trabalho realizado ao longo da semana passada. Nós nos colocamos nessa situação de pressão, pois não fizemos um bom primeiro turno nessa fase da Libertadores. Agora é a hora de vencer e sair dela”, destacou Martelotte.
Apesar do bom momento na Libertadores, o Colo-Colo também chega para a partida pressionado. A equipe está na 11ª colocação do Campeonato Chileno, com apenas 11 jogos, após dez jogos – o líder é o Universidad Catolica, com 25 -.
A equipe tem o desfalque considerável do atacante Esteban Paredes, autor do primeiro gol do clube na vitória diante do Santos na ida.
O duelo no Chile foi acompanhado apenas pela televisão pelo então desempregado Muricy Ramalho. Agora, ele promete ir aos vestiários e passar uma força ao time antes da “decisão” frente ao Colo-Colo.
“Só vou descer antes do jogo, desejar sorte aos treinador e aos jogadores. O Santos está precisando de força e minha presença será legal”, comentou Muricy Ramalho em entrevista à rádio Bandeirantes.
Data: quarta-feira, 06/04/11
Local: Vila Belmiro, em Santos/SP
Horário: 21h50min
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Marcelo Costa (URU)
SANTOS
Rafael; Pará; Durval, Edu Dracena e Léo; Adriano, Danilo, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo (Keirrison)
Técnico: Marcelo Martelotte
COLO-COLO
Francisco Prieto, Cristián Magaña, Andrés Scotti e Nelson Cabrera; Paulo Magalhaes, José Luis Cabión, José Domingo Salcedo e Patricio Jerez; Lucas Wilchez e Cristóbal Jorquera; Ezequiel Miralles.
Técnico: Américo Rubén Gallego.
(uol esporte)
Att: Marcel Henrique
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