
O técnico diz que poderia esperar uma oportunidade mais confortável para assumir a equipe. “Cheguei a um momento em que posso escolher coisas. Achei que era necessária a minha chegada, pois percebia a ansiedade dos garotos. Assumi em uma fogueira. Se empatamos lá, estamos fora”, disse, sobre o jogo da próxima quarta-feira contra o Deportivo Táchira-VEN.
“É confiança e convicção. Foi decisão contra o Cerro e será outra contra o Tachira. E domingo será outra decisão. Se você é um técnico médio, foge da bronca. Eu escolhi o Santos porque quero vencer”, afirmou após o triunfo por 3 a 0 sobre o Paulista pelo torneio estadual.
Muricy chegou ao Santos no triunfo sobre o Colo-Colo por 3 a 2, mas não comandou o time e assistiu à partida do camarote presidencial na Vila Belmiro. Sua estreia na boca do túnel aconteceu no último dia 10 quando a equipe ficou no empate sem gols contra o Americana pelo Paulistão.
Mas a primeira prova de fogo foi o triunfo por 2 a 1 sobre o Cerro Porteño, que deu fôlego extra à equipe na competição continental. O Santos fugiu de uma eliminação precoce e agora precisa de uma nova vitória contra o já eliminado Táchira, na última rodada do grupo cinco para selar a classificação.
O duelo acontecerá na próxima quarta-feira, no Pacaembu. Os Meninos da Vila também podem se classificar com um empate no jogo, desde que haja um vencedor no confronto entre Colo-Colo e Cerro Porteño, em Santiago, no Chile.
Para a partida, Muricy diz que deve mudar a forma de posicionamento de Elano. “Vamos leva-lo um pouco mais para a frente. É um jogador importante no toque de bola e teve a semana para melhorar a parte física. O futebol de hoje é assim: tem de ter técnica, mas físico conta demais. Não vamos mexer muito na estrutura do time, pois joga muito tempo assim. Vou deixar o Ganso e o Neymar livres”, avaliou.
(Uol Esporte)
Att: Marcel Henrique
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