quinta-feira, 21 de abril de 2011

Santos de Muricy acaba com guerra e vira 'bem-comportado' na Libertadores


Contra o Colo-Colo, descontrole. Contra o Cerro Porteño e Deportivo Táchira, calma. Essa foi a principal diferença do Santos sob o comando do técnico interino Marcelo Martelotte e agora de Muricy Ramalho. O atual treinador reconheceu essa diferença e reforçou o pedido feito aos jogadores para que eles não entrem em polêmica na Libertadores.
“O Santos não sabe guerrear, não pode entrar nessa briga. Eu converso para tentar acalmar os jogadores. Eles não sabem cuspir nos caras, dar pontapé. Eles são jovens”, justificou o treinador depois da vitória por 3 a 1 contra o Deportivo Táchira.Muricy ficou impressionado com o destempero dos jogadores do Santos na vitória por 3 a 2 contra o Colo-Colo na última vez que o clube jogou na Vila Belmiro pela Libertadores. Na ocasião, Zé Eduardo foi expulso por se desentender com um zagueiro do rival, e Elano foi excluído de campo já no banco de reservas por jogar uma toalha no técnico do time chileno.Já contra o Táchira, a arbitragem não deu dois pênaltis que o Santos pediu, além de ser omissa para coibir a violência dos atletas venezuelanos, mas nem por isso os jogadores se desesperaram, e no fim ganharam elogios do treinador. “Melhoramos na parte disciplinar, não reclamam mais do juiz. Melhorou bastante”.Muricy abordou o “imponderável” que pode acontecer a partir das oitavas de final da Libertadores, mas evitou falar mal da arbitragem, apesar de admitir que pode sofre com o desempenho ruim do juiz do confronto desta quarta-feira mais vezes na competição.“Não acredito nisso. Dizer que existe esquema é muleta. Tem que parar de falar do juiz... Se eu falar da arbitragem eles [jogadores] vão achar sempre que ele é o culpado de tudo”, avaliou.

Com a vitória sobre o Táchira, o Santos se classificou como o melhor segundo colocado da Libertadores, e pegará o América-MEX nas oitavas de final. O primeiro jogo será na próxima quarta-feira na Vila Belmiro

(Uol esporte)

Att:. Marcel Henrique

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