domingo, 6 de junho de 2010

Corinthians empata no último lance com o Botafogo e segura liderança



Após virada do Alvinegro carioca, Paulo André marca de cabeça para o Timão e faz 2 a 2 na última jogada da partida



A torcida do Botafogo já comemorava a vitória de virada, mas no último lance da partida o Corinthians mostrou por que é um dos candidatos ao título. Com um gol de cabeça de Paulo André aos 47 minutos do segundo tempo, o Timão saiu do Engenhão, neste domingo, com um empate em 1 a 1 que o manteve invicto e líder do Campeonato Brasileiro, condição que terá por quase 40 dias, tempo que a competição ficará parada em virtude da disputa da Copa do Mundo (veja o vídeo com os gols da partida).
O ponto conquistado no Rio de Janeiro foi suficiente para que o Corinthians seguisse no primeiro lugar do Brasileiro. No entanto, a equipe agora tem a companhia do Ceará, que venceu o Atlético-MG e também soma 17 pontos. Já o Botafogo chegou à quarta rodada sem conquistar uma vitória (dois empates e duas derrotas) e tem nove pontos em sete partidas. Por ironia, viu dois pontos voarem justamente na sua principal arma na temporada: a bola aérea.
A partida começou e logo ficou claro que o clima era de decisão para as duas equipes. O que se via era um confronto disputado, com forte marcação e poucas chances de gols de ambos os lados. E sem pode vibrar com lances de perigo, a torcida do Botafogo se levantou pela primeira vez para reclamar da arbitragem, aos 12 minutos, depois que o auxiliar Paulo Ricardo da Silva Conceição assinalou falta de Herrera em William, quando o argentino seguia em direção ao gol. Revoltado, o técnico Joel Santana esbravejou e jogou a famosa prancheta no chão. Mas não havia motivo: o argentino de fato puxara o rival pela camisa.
Embora bem posicionado defensivamente, o Botafogo pouco incomodava na parte ofensiva. Muito porque o atacante Caio foi designado para marcar Roberto Carlos e prendeu o lateral em seu campo, deixando Herrera com a função de correr para todos os lados. Mas aos poucos o primeiro tempo foi marcado pela diferença entre uma equipe com qualidade técnica e outra que limitava a dar chutões e tentar roubar bolas. Exemplo do primeiro caso, o Corinthians passou a dominar a partida, e abriu o placar num lance exemplar.
Aos 30 minutos, Renato tentou invadir a área e, com poucos recursos, foi desarmado, perdendo uma chance de gol para o Botafogo. O Corinthians armou o contra-ataque e, após receber lançamento de Elias, Bruno César avançou e, com um belo drible, deixou Alessandro no chão. Depois, chutou no canto direito de Jefferson, fazendo 1 a 0.
A partir de então, o Corinthians passou a valorizar a posse de bola, explorando os erros e o descontrole emocional do Botafogo. Enquanto Leandro Guerreiro e Lucio Flavio ficavam à beira do campo reclamando com o auxiliar sobre um possível toque de mão de um jogador corintiano dentro da área, Fábio Ferreira cruzava para Caio, que, frente a frente com o gol, chutava no travessão, aos 33 minutos.
Com Alessandro e Sandro Silva vaiados a cada toque na bola, o Botafogo não conseguia se articular. Já o Corinthians mostrava superioridade com sequências de toques de bola sem qualquer incômodo do adversário. E foi dessa forma que o time visitante apenas esperou o apito do intervalo.
O Corinthians voltou para o segundo tempo sem Dentinho, que sentiu dores na coxa esquerda no fim da primeira etapa. E antes que pudesse impedir a esperada pressão inicial do Botafogo, viu o time da casa empatar logo aos dois minutos. Graças à insistência de Herrera, que não se intimidou com a marcação e, numa posição supostamente desfavorável, arriscou um chute de perna esquerda. Felipe pulou em seu canto esquerdo e apenas espalmou. A bola sobrou para Renato, que encheu o pé, fazendo 1 a 1.
O gol do Botafogo teve como efeito imediato uma partida mais aberta. As duas equipes passaram a se preocupar mais com o ataque e alternaram jogadas ofensivas. No entanto, não mostravam qualidade no momento da conclusão. Aos 12 minutos o Alvinegro carioca perdeu o zagueiro Antônio Carlos, que deixou o campo sentindo dores na perna direita e foi substituído por Danny Morais.
E num confronto equilibrado, o gol poderia acontecer num lance de bola parada. Mas um momento favorável ao Corinthians em poucos segundos transformou-se na virada do Botafogo. Roberto Carlos cobrou falta na barreira, que se tornou um contra-ataque para o time carioca. Renato ganhou de Ralf e tocou para Marcelo Cordeiro, que avançou em velocidade e rolou para Lucio Flavio, que chutou, fazendo 2 a 1 aos 27 minutos.
A partir de então, o Botafogo passou a se fechar em sua defesa, esperando o Corinthians para tentar novamente marcar no contra-ataque. O time de Mano Menezes foi para cima e foi premiado com um gol aos 47 minutos, no último lance da partida. Defederico bateu escanteio, e Paulo André subiu para empatar.

BOTAFOGO 2 X 2 CORINTHIANS

Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos (Danny Morais), Fábio Ferreira e Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Sandro Silva, Lucio Flavio (Felipe Lima) e Renato (Bruno); Caio e Herrera.
Felipe, Jucilei, Paulo André, William e Roberto Carlos; Ralf (Tcheco), Elias, Danilo (Paulinho) e Bruno César; Dentinho (Defederico) e Iarley.
Técnico: Joel Santana.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Bruno César, aos 30 minutos do primeiro tempo; Renato, aos 2, Lucio Flavio, aos 27, Paulo André, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danny Morais, Jefferson (Botafogo); Roberto Carlos, Paulo André (Corinthians). Público: 11.292 pagantes (14.267 presentes). Renda: R$ 222.170.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa/RS). Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS). Julio César Rodrigues Santos (RS).
Fonte: Globoesporte.com
Opinião

Não acompanhe todo o jogo, mas o 2º gol do Botafogo, foi como o 1º gol do Milito da Inter na final da Champions, ou seja, uma brincadeira, um time profissional tomar um gol desses, para ! Mas no final salvamos o 1º lugar, particularmente gosto muito do jogo do Paulo André, apesar de achar que ele não tem o mesmo nível dos titulares absolutos o Capitão William e do Chicão, mas é um excelente reserva e renovaria sim o contrato dele! Agora é torcer pra que depois da Copa não arrebente tanto o time com a venda de jogadores!
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Abçs
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DMazzaro

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