O Calciopoli, escândalo de manipulação de arbitragens que abalou o Campeonato Italiano entre 2004 e 2006, ainda não acabou. Novas investigações realizadas pela Justiça do país divulgaram que o relacionamento muito próximo entre os juízes e o Milan gerou até a alteração de uma súmula com o intuito de "proteger" o meia brasileiro Kaká.
Destaque do clube italiano entre 2003 e 2009, Kaká teria sido protegido de uma forma ilícita em 2005. Depois que o brasileiro recebeu uma entrada dura de um defensor do Lecce, o árbitro da partida, Trefoloni, foi obrigado pelo dirigente responsável pela escala dos juízes, Paolo Bergamo, a alterar a súmula, colocando, a pedido do Milan, "tons justos para dar uma punição exemplar" ao jogador que se envolveu no lance com o meia.
Foram exatamente essas as palavras utilizadas na época por Bergamo para explicar o caso ao vice-presidente do Milan, Adriano Galliani. As escutas acabaram analisadas pelo Tribunal de Napoli e divulgadas pelo jornal La Repubblica nesta quinta-feira.
Na mesmo telefonema, datado de maio de 2005, Bergamo diz a Galliani que havia vivido o recente empate da equipe de Milão com a Juventus como se fosse "um trauma de família".
Curiosamente, a Juventus também estava envolvida no escândalo e se viu como a principal prejudicada quando as manipulações se tornaram públicas. Como punição, perdeu os títulos nacionais de 2005 e 2006 e foi rebaixada à segunda divisão.
Conforme aponta o diário La Repubblica, as novidades, caso tivessem sido conhecidas no auge da polêmica, poderiam ter levado a uma pena mais severa ao Milan, que na época somente começou o campeonato de 2006/07 com oito pontos negativos, e especialmente a Galliani, suspenso por cinco meses - contra cinco anos, por exemplo, para Luciano Moggi e Antonio Giraudo, que era poderosos dirigentes da Juventus.
A defesa de Moggi, aliás, é exatamente quem está contribuindo com as investigações desta vez, apresentando essas novas interceptações telefônicas relacionadas ao Calciopoli.
abraços
att Kini Olsen
Destaque do clube italiano entre 2003 e 2009, Kaká teria sido protegido de uma forma ilícita em 2005. Depois que o brasileiro recebeu uma entrada dura de um defensor do Lecce, o árbitro da partida, Trefoloni, foi obrigado pelo dirigente responsável pela escala dos juízes, Paolo Bergamo, a alterar a súmula, colocando, a pedido do Milan, "tons justos para dar uma punição exemplar" ao jogador que se envolveu no lance com o meia.
Foram exatamente essas as palavras utilizadas na época por Bergamo para explicar o caso ao vice-presidente do Milan, Adriano Galliani. As escutas acabaram analisadas pelo Tribunal de Napoli e divulgadas pelo jornal La Repubblica nesta quinta-feira.
Na mesmo telefonema, datado de maio de 2005, Bergamo diz a Galliani que havia vivido o recente empate da equipe de Milão com a Juventus como se fosse "um trauma de família".
Curiosamente, a Juventus também estava envolvida no escândalo e se viu como a principal prejudicada quando as manipulações se tornaram públicas. Como punição, perdeu os títulos nacionais de 2005 e 2006 e foi rebaixada à segunda divisão.
Conforme aponta o diário La Repubblica, as novidades, caso tivessem sido conhecidas no auge da polêmica, poderiam ter levado a uma pena mais severa ao Milan, que na época somente começou o campeonato de 2006/07 com oito pontos negativos, e especialmente a Galliani, suspenso por cinco meses - contra cinco anos, por exemplo, para Luciano Moggi e Antonio Giraudo, que era poderosos dirigentes da Juventus.
A defesa de Moggi, aliás, é exatamente quem está contribuindo com as investigações desta vez, apresentando essas novas interceptações telefônicas relacionadas ao Calciopoli.
abraços
att Kini Olsen
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