terça-feira, 24 de abril de 2012

A Maldição

Demorei até digerir a derrota do Corinthians para a Ponte, no último domingo (22), no Pacaembu.

Não desqualifico a vitória do alvinegro campineiro, que cumpriu (e muito bem) sua proposta de jogo. Pelo contrário, acho que a Ponte poderia ter matado o jogo no 1° tempo, se tivesse aproveitado outras duas chances de gol que foram criadas. Mas a forma como o, até então, invícto no Pacaembu, Corinthians perdeu, foi o que me preocupou. Não vou negar que passou um filme na minha cabeça das eliminações do Timão na Libertadores, na qual, com exceção apenas de 99 e 2000, todas tiveram um vilão, um jogador que foi “responsável” por tal eliminação. Moacir, Coelho, Kleber, Roger, Alexandre Lopes e Guinei, são apenas alguns exemplos de jogadores que ficaram marcados.




 
 Se a defesa era o ponto forte da equipe corintiana, nesse domingo ficou provado que o “paredão” pode cair, e caiu.

O Adenor tem 9 dias para trabalhar isso. Não será fácil. Não é a primeira vez que o Corinthians disputa a Libertadores com um goleiro contestado. Nomes como Johnny Herrera, Mauricio e o próprio Felipe, que sofre do mesmo mal de Julio César, falhar em momentos decisivos, fizeram os pobres sofredores das arquibancadas esperarem por mais uma vez a chegada da competição, que é uma verdadeira obsessão no Parque São Jorge, e sentirem aquele eterno pavor que não os abandona em partidas da Taça Libertadores da América.

O corintiano que  está preocupado, assim como eu, levante o alface, ops... quis dizer a mão.


Rudah Tozati

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