quarta-feira, 25 de abril de 2012

Lembra Dele? Gustavo pendura chuteiras e se arrisca no MMA

Paixão pela bola, glórias e fama são alguns dos motivos que levam um jovem a sonhar ser jogador de futebol, um ídolo. Mas, atualmente, outro esporte cresce de forma avassaladora e divide espaço no Brasil: o MMA. Arenas lotadas, como estádios, geram fanatismo pela luta. Essa relação entre as duas modalidades acaba de sair dos gramados e encontra elo em um campeão brasileiro com o Atlético-PR. O zagueiro Gustavo se aposentou, entrou para o mundo do jiu-jítsu e já arrisca golpes ao treinar MMA.

Num clube no Guarujá, cidade do litoral de São Paulo, deu para conferir de perto o que parece, num primeiro momento, uma grande loucura: um ex-jogador profissional de futebol de quimono e também luvas. Gustavo mergulhou em uma rotina de socos, chutes, levantamento de pneu, golpes, muito suor.

O ex-zagueiro suportou 18 anos de uma carreira marcada por graves lesões (quatro cirurgias no tornozelo, outras quatro fraturas por estresse na canela e incontáveis lesões no joelho, todas na perna esquerda). Além do Furacão, atuou por Corinthians, Palmeiras, São Caetano (campeão paulista de 2004), Sport e Boavista-RJ.

Foi a nocaute. Sentiu o golpe, ou melhor, as dores, e parou de jogar em 2009 no Qatar (Al-Shamal). Sem perder tempo, realizou um sonho antigo: há mais de um ano treina jiu-jítsu e participou pela primeira vez de uma etapa do Campeonato Paulista, que ocorreu nos dias 21 e 22 de abril.

Paralelamente, o ex-zagueiro de 35 anos, 1,90m e 95kg começa a encarar o pesado MMA.

- Sempre tive contato com a luta. Dentro de casa, meu irmão fez taekwondo, o outro faz jiu-jítsu e meu cunhado é faixa preta de judô e jiu-jítsu. Sempre tive vontade de lutar, mas jogando bola ficaria arrebentado. Não tinha condições - contou.

Gustavo encerrou a carreira com o sentimento total de realização profissional, sendo campeão brasileiro pelo Atlético-PR e considerado o melhor zagueiro em 2001. Mas também travou longas batalhas contra as lesões e, apesar das críticas, entrou para a história do São Caetano, conquistando o Campeonato Paulista de 2004. A luta dentro de campo terminou devido às dores. E para entrar para o mundo da luta, ele precisou de paciência para convencer a família.

- Minha esposa (Heloísa) não acreditou. Achou que não passaria de uma semana no tatame. Deu força, falou para comprar quimono. Acabou dando errado para ela, que reclama bastante (risos). Sempre chego em casa torto. Ou é cotovelo, joelho (machucados). Gelo? Todo dia. Na primeira luta na academia, um cara caiu no pé dela desmaiado. Ela ficou desesperada. Foi embora e não quis ver a minha luta.
(Fonte: globoesporte.com)

Opinião
Ele sempre mostrou esse talento do MMA em campo, rs.
Confira matéria inteira no link abaixo:

Abraços.

Léo Cavallieri

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