domingo, 11 de julho de 2010

Parabéns Fúria !

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   Um título que nunca havia sido conquistado jamais viria facilmente. Ainda mais para uma seleção que sempre teve a fama de fracassar na hora H. Amarelona? Não. Sua cor é vermelha. E o título finalmente veio. Para a torcida da Espanha, pareceu que nunca viria. Noventa minutos que viraram 120. Ou melhor, 115, quando Iniesta estufou a rede e tirou da garganta um grito entalado há uma eternidade. Uma conquista com direito a 0 a 0 no tempo normal, 1 a 0 sobre a Holanda na prorrogação, desabafos, choro... A primeira Copa do Mundo na África viu nascer o oitavo campeão da história. A partir deste domingo, a Espanha pode colocar uma estrela no peito e exibir para o planeta que amarela é a cor da taça na mão dos seus jogadores.
   A história dessa nova campeã mundial não começou no Soccer City. No início tinha outro técnico, Luis Aragonés, e quase os mesmos jogadores. O time vencedor da Eurocopa de 2008 transformou a Espanha na seleção a ser batida. O treinador mudou, entrou Vicente del Bosque, e voltou a decepção: fracasso na Copa das Confederações, derrota na estreia do Mundial contra a Suíça. Mas o time que melhor toca a bola no planeta deu a volta por cima. E termina 2010 no topo.
   Para a Holanda, que já chegara à final em 1974 e 1978, fica a decepção de acumular seu terceiro vice-campeonato em Copas do Mundo. E, desta vez, após vencer todos os jogos das eliminatórias e da trajetória na África do Sul.
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Melhores Momentos
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    As duas equipes começaram o jogo com as formações que venceram na semifinal. Assim, Fernando Torres continuou no banco da Espanha, e Pedro foi titular no ataque. E o artilheiro David Villa ficou preso entre os zagueiros, com pouca mobilidade. A Laranja contou com sua força máxima, do 1 a 11, com as estrelas Sneijder e Robben presentes.
   A Fúria conseguiu ter mais posse de bola, do jeito que gosta, durante os primeiros 90 minutos: 57%. Mas não conseguiu marcar nos 12 chutes que teve, enquanto a Laranja tentou nove. Pela primeira vez desde 1994, quando o Brasil bateu a Itália nos pênaltis, a final terminou com 0 a 0 e foi para a prorrogação. Com o Soccer City lotado pela segunda vez no Mundial (84.490 torcedores, mesmo público da partida de abertura), Espanha e Holanda fizeram a final com o maior número de cartões amarelos da história: 13. Ainda teve um vermelho para Heitinga, na prorrogação.
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"Sempre Conosco"
   Iniesta, autor do gol do título, na comemoração faz homenagem ao amigo Dani Jarque capitão do Espanyol que morreu no ano passado, aos 26 anos, vítima de um ataque cardíaco.
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A Festa Espanhola
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*Fonte: Globo
Opinião 


   Não foi uma partida "especular" como merecia ter sido, foi uma partida no qual ambas as equipes buscavam o gol com um enorme receio de levar um contra golpe e por tudo a perder, Mesmo com grandes jogadores em campo, nenhum deles chegou a ser o dono da partida, no geral todos tiveram um futebol bem parecido, inclusive pra perder gols, Roben e Villa perderam gols que dificilmente perdem, talvez sentiram um pouco o peso da decisão.
   Embora a jogo teve alguns lances faltosos, não achei que foi um jogo violente, e sim um jogo duro e bem disputado, onde ninguém queria perder, o alto número de cartões (recorde em final de Copa do Mundo), achei que foi mais por causa do arbitro, que na minha opinião não esteve bem e só consolidou o meu pensamento que foi uma Copa de poucas arbitragens de qualidade, alternando com fracas e de péssimas qualidades.
    O título ficou em boas mãos, no bolão que participei com amigos antes da Copa, havia colocado que Brasil e Espanha fariam a grande final, acertei 50%, pois sempre achei o time espanhol forte e que em uma Copa equilibrada ela podia levar vantagem. TÍTULO MERECIDO
   Para a Holanda, ficou pra mim, a vontade que o time demonstrou e se tivesse ganho também não seria nenhuma grande injustiça, no final da partida, uma bela atitude Holandesa que ficará na memória dos que gostam do famoso "espírito esportivo", enquanto os espanhóis desciam para o gramado, já com as medalhas e o troféu em mãos, os jogadores da Holanda fizeram um corredor e comprimentaram cada espanhol que passava, uma cena bonita, mas infelizmente, pouco comum no esporte.
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Abraços e Parabéns
a todos espanhóis que nos acompanham
Ðan Castanho

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