A preocupação com a segurança dos atletas após o vexame era patente: a equipe chegou ao aeroporto de Congonhas com nove seguranças, número acima do normal. No entanto, a esperada manifestação dos torcedores do time não aconteceu. Simplesmente nenhum apareceu para recepcionar o time.
Luiz Felipe Scolari não quis falar com a imprensa. Após a partida, ele e Kleber protagonizaram mais uma troca de farpas na temporada. O atacante disse que as únicas armas do Palmeiras são a bola parada e os cruzamentos de Marcos Assunção. O técnico respondeu dizendo que trabalha todos os fundamentos nos treinos diários.
Luan minimizou as declarações do companheiro de ataque e as atribuiu à "cabeça quente" do jogador após um empate com gosto de derrota. Segundo o atacante, também não há problemas em o capitão ter retornado sem o elenco do Palmeiras.
"Ele tem os problemas dele, conversou com o Felipão e fez o que tinha que fazer, que era jogar", declarou. "Todos saem nervosos, e ai saem algumas palavras em vão. Hoje, se for perguntado, ele pensa diferente".
O atacante também se declarou envergonhado com o resultado. "Eu sinto, e todos sentem vergonha. Mas é do futebol, é assim mesmo. Não é a primeira nem a última vez. Temos que trabalhar firme".
O descontentamento também era evidente na fala do goleiro Deola. "Não pode acontecer esse tipo de coisa. Não podíamos tomar tantos contra-ataques", declarou o camisa 22, que elogiou o a atuação do arqueiro rival. "A bola continua nao entrando, o Márcio fez duas grandes defesas no fim do jogo".
*Fonte: Terra
AbsDan Castanho
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