Numa lavagem de roupa suja, nesta terça, os mais jovens do Palmeiras foram cobrados pelos veteranos. Na reunião, com a presença da diretoria, os líderes do elenco pediram mais empenho e ambição dos colegas novatos.
Depois de o presidente Arnaldo Tirone e o vice de futebol Roberto Frizzo falarem, Marcos Assunção, Kléber e Marcos pediram a palavra. Segundo um dos participantes, o volante foi o primeiro a exigir mais dos jovens. Kléber e Marcos concordaram.
Os atletas ouviram que precisam pensar em voos mais altos, como jogar no Barcelona ou no Real Madrid. Isso porque, na opinião dos mais rodados, parecem acomodados, como se o Palmeiras fosse o destino final de suas carreiras. Para reverter o quadro, precisam jogar muito mais. Se continuarem assim, em vez de uma transferência para o exterior, correrão o risco de voltarem para um time pequeno na próxima temporada.
Apesar do recado duro, o tom não foi ríspido. Os discursos dos cartolas tiveram o mesmo jeitão de cobrança educada. Os dirigentes lembraram que se esforçam para pagar os salários em dia.
Perguntaram se alguém sentia falta de algo. Ninguém se pronunciou. Questionados sobre se há problemas de relacionamento no grupo, os atletas negaram. No final, os cartolas deixaram clara a insatisfação com a campanha no Brasileirão. Afirmaram que não existe mérito em garantir vaga na Sul-Americana.
Pelo investimento feito, o clube exige muito mais. O futebol palmeirense custa cerca de R$ 10 milhões mensais.
(Uol esporte)
Att: Marcel Henrique
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