segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A verdade sobre a saída de Adilson

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Mário Gobbi induziu a saída de Adílson Batista.
Logo depois do vexame diante do Atlético Goianiense, fê-lo ver que as coisas estavam difíceis.
Adílson, que gosta de Gobbi assim como de Andrés Sanchez, achou que era mesmo sensato ir embora.
Embora acreditasse que com um pouco de sorte poderia ficar uns três anos no Corinthians.
Clube do qual gosta ainda mais.
Mas ao ver, na porta do vestiário do Pacaembu, com o presidente corintiano e o diretor de futebol, os mesmo torcedores da Gaviões que no sábado foram protestar com ambos por causa da recepção a outro grupo de torcedores, da dissidência da Rua São Jorge, Adílson percebeu que algo estranho estava acontecendo.
Acostumado a enfrentar os organizados do Cruzeiro por quase três anos, sentiu que a direção corintiana não tem a mesma firmeza que, então, a cruzeirense revelou.
E juntou os pontos.
Pedira o atacante argentino Miralles, do Colo-Colo, e o agente Mauro foi ao Chile para desaconselhar a contratação.
O preparador físico que sempre o acompanha também fôra vetado e os treinos específicos que gosta de ministrar eram precedidos por exercícios sempre iguais, apesar de ele estar acostumado a procedimentos diferentes.
William lento, Chicão com três quilos acima, contusões no atacado e a má ideia de trazer Thiago Heleno, além da impossibilidade de usar Ronaldo, mesmo com uma perna só, foram também fatores desestabilizadores.
Adílson Batista está voltando para casa, em Curitiba, de carro.
E não quer falar com ninguém, até porque ainda não acertou os termos financeiros de sua saída.
Que não foi a pedido dele, fique claro.
Apenas contou com sua concordância para não criar caso.
Fonte: Juca Kfouri
Opinião

  O texto acima, foi publicado pelo competente jornalista Juca Kfouri, corintiano roxo, ele é um dos poucos capaz de escrever sobre seu time de forma imparcial e esclarece os fatos da maneira que os mesmos ocorreram, sem defender ou ofender o clube, funcionários dele ou sua torcida.
  Não acho que Adilson Batista era o GRANDE responsável pelo quedo de produção do Timão, embora ele tenha cometido alguns erros, acho que o que mais prejudicou a possível (e quase certa) conquista foi o excesso de jogadores contundidos e suas lenta recuperações.
  Vou citar o exemplo de Alex Silva no São Paulo que sofreu uma cirurgia e pouco tempo depois estava de volta aos gramados, visto que o Corinthians tem grandes profissionais na área da medicina esportiva, somada ao novo e moderno Centro de Recuperação, com moderníssimos aparelhos de última geração, não é possível que não consigam recuperar mais rapidamente seus atletas, chega a ser estranho a demora na recuperação dos jogadores.
  Porém se agora, de uma hora para outra, os jogadores começarem a voltar recuperados ao time titular, ou ao menos ficarem a disposição, APAGUE tudo que eu escrevi acima, pois se isso acontecer ( o que espero que não) ficará nítido que armaram para cima do ex treinador corintiano, e nem ele e nem ninguém merece esse tipo de atitude covarde.

Abs
Ðan Castanho

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