sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Palmeiras cede empate, prolonga má fase e ouve gritos de 'time sem vergonha'

Palmeiras  1 x 1  Bahia


  O Palmeiras vive momentos turbulentos e vê seu técnico travar uma briga pública com a diretoria. A esperança para tempos melhores era uma vitória sobre o Bahia na noite desta quinta-feira no Canindé. A equipe até saiu na frente, mas cedeu o empate por 1 a 1 ao time nordestino, agravou ainda mais sua fase e saiu de campo sob os gritos de 'time sem vergonha'.
  O time chega a cinco jogos sem vencer – o último triunfo foi por 3 a 2 sobre o Atlético-MG no último dia 30. Como consolo, voltou a marcar após três jogos, mas ocupa a sexta colocação e está mais distante do G-4. Já o Bahia segue na zona intermediária da tabela na 13ª colocação.
  Nos bastidores, a situação também não é boa diante de uma briga protagonizada por Felipão e o Roberto Frizzo. Depois de os dois se desentenderem por causa do empréstimo de Pierre ao Atlético-MG, a notícia de que o vice de futebol teria procurado Paulo César Carpegiani deixou o clima tenso e obrigou os dois a darem diversas explicações e acusarem pessoas ligadas ao clube.
  Os atletas tentavam não se influenciar pelo momento. Logo no início do jogo, o Palmeiras perdeu seu homem centralizado quando Dinei caiu com dores na coxa direita. Maikon Leite entrou bem, mostrando que banco de reservas pode ser eficiente. Em poucos minutos, o atacante criou duas chances consistentes e mais uma vez o time de Felipão sofria por criar muito e não conseguir concluir.
  O Bahia também dava trabalho, aproveitava as falhas rivais e chegada com ousadia, o que deixou a partida bem movimentada e intensa. Mas aos poucos o jogo caiu de qualidade e ficou nervoso. Com jogadas até ríspidas e muita disputa de bola, o árbitro foi obrigado a distribuir quatro cartões até a metade do primeiro tempo.
  O ritmo aumentou novamente sem um domínio claro, já que o Palmeiras havia acertado duas bolas na trave com Maikon Leite e Kleber, enquanto os visitantes levavam perigo nos contra-ataques. Com o camisa 30 e Valdivia apagados, o Palmeiras jogava de igual para igual com o Bahia em um primeiro tempo fraco tecnicamente.
  O Palmeiras conseguiu ser mais eficiente no início da segunda etapa. Se os atacantes não mostram seu valor, Valdivia se encarregou da função. O meia se posicionou como centroavante para abrir o placar aos 9 minutos. A situação parecia tranquila, mas foi pura ilusão.
  O setor defensivo já havia dado sinais de insegurança e cometeu um erro fatal. Após falha na marcação, os zagueiros titubearam e Marcos saiu mal no desvio de Titi que deixou tudo igual. O Palmeiras sentiu o gol, ficou nervoso e recuou em campo. No fim, saiu no desespero, teve várias chances, mas não alterou o placar.
*Fonte: Uol
Abs
Dan Castanho

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