terça-feira, 31 de maio de 2011

Castán atinge amigo com arma de pressão e diz que tiro foi acidental

  O zagueiro Leandro Castán, do Corinthians, se envolveu em um problema fora dos gramados. Por volta das 19h de segunda-feira, o jogador acertou, acidentalmente segundo ele, um tiro de espingarda de pressão no amigo Leonardo Calixto, de 20 anos, no bairro Parati, na cidade de Jaú, a cerca de 300km de São Paulo.
  O acidente aconteceu durante uma confraternização na chácara da família. No momento, eles praticavam tiro ao alvo com chumbinho. Leandro foi passar a arma para o amigo, quando ela disparou e acertou o peito dele.
  Calixto foi levado para a Santa Casa da cidade. O tiro atingiu o baço e perfurou o pulmão. Segundo o pai de Leandro Castán, Marcelo Silva, os médicos realizaram uma drenagem no local e o estado dele é considerado estável. Calixto está na UTI, em observação.
 "Minha esposa, a esposa do Leandro, meu neto e esses amigos estavam lá para comer pizza, jogar tênis de mesa. Foi uma infelicidade. A polícia veio e viu que não tinha nada de errado. Tanto que o Leandro foi liberado" afirmou Silva, por telefone.
  Leandro Castán informou à diretoria do Corinthians sobre o problema e retornou à capital paulista para o treinamento desta terça-feira, pela manhã, no CT Joaquim Grava. Ele já avisou que está muito chateado e não vai dar entrevista após o treino. A diretoria do Corinthians informou que se colocou à disposição para ajudar o jogador e a família do rapaz atingido.

Foi por muito pouco

  O diretor-clínico da Santa Casa de Jaú, João Carlos Miranda de Almeida Prado, disse na tarde desta terça-feira (31) que o projétil disparado por uma espingarda de chumbinho que atingiu Leonardo Miguel Calixto Pessuti, de 20 anos, amigo do zagueiro do Corinthians Leandro Cástan, parou muito próximo do coração. “Por muito pouco ele não teve um ferimento fatal, apesar de um projétil de tão pequeno calibre”, afirmou o cirurgião-geral, que também participou do atendimento.
  Leonardo permanecia internado na tarde desta terça-feira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Ele respirava com a ajuda de aparelhos, estava sedado e tinha o estado de saúde considerado estável. “O risco maior, que era de sangramento, já passou”, disse o cirurgião. Os médicos iniciaram nesta tarde a redução dos sedativos. O diretor-clínico disse que não será necessária uma cirurgia para retirar o projétil.

*Fonte: Globo
Abs
Dan Castanho

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