terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

É tudo igual...


Político e dirigente de futebol é tudo igual.
É tudo um contra o outro.
Não existe lógica nem pensamento em um bem comum, só o interesse próprio.
Sempre simpatizei com o Juvenal.
Acho que com ele, o futebol do São Paulo fez um ótimo papel nos últimos anos.
Porém, os últimos fatos me fizeram colocá-lo na mesma caixa de todos os outros.
Juvenal foi feito de palhaço pelo Ricardo Teixeira com a história do Morumbi na Copa.
Não satisfeito, com essa história de Taça das Bolinhas, mais uma vez foi feito de trouxa.
E com isso leva junto o nome do São Paulo e de jogadores com Rogério e Zetti, que lá estiveram para receber a tal taça.
Só um imbecil não enxerga que só uma pessoa se deu bem nesta história.
A mesma que enrolou e irritou o Flamengo durante mais de 20 anos e agora faz de bobo o São Paulo, no papel do seu presidente, por duas vezes.
Nesta história de Taça das Bolinhas, a única atitude aceitável de uma instituição honesta era chamar o Flamengo e entregar a eles a tal da taça.
Isso por um motivo óbvio. O São Paulo é um dos fundadores do Clube dos 13.
O Clube dos 13 organizou o campeonato de 87, justamente por serem contra a CBF.
Se o São Paulo tivesse ganho aquele campeonato, tenho certeza absoluta que se consideraria Heptacampeão Brasileiro.
Com essa atitude, o Juvenal perdeu uma baita oportunidade política, que seria, a de dar um tapa de luva de pelica na cara da CBF ao receber a taça e entregar ao Flamengo, mostrando que o São Paulo é muito maior que uma tacinha de quem chegou primeiro.
E o pior, perdeu a oportunidade de honrar a palavra do São Paulo, que lá atrás se comprometeu com outros 12 clubes para tentar mudar o futebol do país.
É uma pena. Nunca vão mudar.
Texto e arte de Gustavo Duarte
Abs
Ðan Castanho

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