"A equipe precisa de um descanso maior. Nós fizemos nove jogos no ano. Os meninos da Seleção Brasileira Sub-20 (Danilo, Alex Sandro, Alan Patrick e Neymar) também precisam descansar, já que passaram por um desgaste muito grande no Sul-Americano (da categoria, disputado no Peru). O Pará também está cansado, jogou as nossas nove partidas. Enfim, temos um monte de situações que precisam ser analisadas", disse Adilson.
Essas situações devem ser resolvidas pelo comandante alvinegro apenas na sexta-feira. Isto porque o retorno do Santos ao país deve acontecer nesta quinta, às 4h35 (horário de Brasília), no Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica). Logo depois, na chegada a Baixada Santista, os atletas participam de um leve treino regenerativo na manhã de quinta, antes de serem liberados para se representarem à tarde, no dia seguinte.
Indagado se o desgaste não pode ser considerado o culpado pelo rendimento do time no segundo tempo contra os venezuelanos, Adilson Batista evitou maiores comentários sobre o assunto, só que aproveitou a oportunidade para criticar o atual calendário do futebol brasileiro.
"Tivemos pouco tempo de pré-temporada e estamos num ritmo muito forte. Temos de analisar o aspecto físico. Não estou criando pretexto para justificar o empate, mas o Santos representa o estado de São Paulo e o Brasil, por isso deveria ser melhor tratado. É só você ver que o Táchira teve uma semana de descanso, dado pela Federação (de Futebol Venezuelana). Eles aqui vivenciaram o confronto com o Santos e ajudaram a equipe do país, para que jogassem a vida contra o Santos", concluiu.
*Fonte: Terra
AbsÐan Castanho
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