terça-feira, 10 de julho de 2012

Sem planejamento, Santos comemora economia de RS 1,4 milhão na folha salarial

Muricy Ramalho já avisou que renovará o seu contrato com o Santos e, para continuar o trabalho vitorioso, já deixou claro aos diretores que precisará de novos jogadores que cheguem para resolver os problemas.

Enquanto busca opções no mercado, Luis Alvaro Oliveira e a cúpula santista comemoram a redução na folha salarial do elenco. A economia já ultrapassa R$ 1,4 milhão após a diretoria negociar Elano (Grêmio) e Borges (Cruzeiro) e não renovar com Alan Kardec e Renteria. (veja tabela)


ECONOMIA NA FOLHA SALARIAL

JOGADOR SALÁRIO DESTINO
BORGES 300 mil CRUZEIRO
ALAN KARDEC 200 mil BENFICA
RENTERIA 100 mil SEM CLUBE
IBSON 350 mil FLAMENGO
ELANO 410 mil GRÊMIO
VINICIUS SIMON 30 mil AMÉRICA-MG
BREITNER 30 mil NÁUTICO
MARANHÃO 40 mil ATLÉTICO-PR























A saída dos jogadores escancarou, porém, a falta de planejamento do clube e obrigou Muricy a escalar Victor Andrade de apenas 16 anos no último final de semana contra o Grêmio. O treinador ainda teve que chamar alguns jogadores da base para compor o banco de reservas, já que o departamento médico está cheio e Neymar era o único atacante a disposição.
Durante a Copa Libertadores, o Santos iniciou a debandada com as saídas do zagueiro Vinicius Simon (América-MG) e do meio-campo Ibson, que retornou ao Flamengo. Este último foi liberado para as chegadas de David Braz e Rafael Galhardo, que não puderam ser inscritos no torneio continental, pois já tinham atuado pelo time carioca.
O titular, Elano, então ficou sem suplente imediato e contra o Corinthians na semifinal, Muricy, sem opções, escalou o Santos com três atacantes. Preterido pelo técnico, o camisa 8 ainda virou alvo de críticas dos dirigentes que se irritaram com sua falta de entrega em campo e não impuseram barreiras para a sua saída.
Os problemas de Muricy não param por aí e no ataque a situação é mais complicada. De uma só vez, o Santos abriu mão de três jogadores e deixou o treinador em uma saia justa.
“É uma situação complicada. Já falei isso para a diretoria. Tomara que chegue mais gente. Chegaram o Bruno Peres e o João Pedro, que são apostas. Mas agora, precisamos de um cara "pesado". A camisa do Santos é pesadíssima”.


Os dois reforços chegam para setores em que o Santos se não está bem servido, pelo menos tem jogadores de sobra, mostrando mais uma vez a falta de projetos. Na lateral direita, por exemplo, são seis jogadores após a chegada de Bruno Peres: Fucile, Christian, Douglas, Galhardo e Maranhão, que deve ser o primeiro a deixar o clube e acertar com o Atlético-PR.
Já no meio-campo, posição de João Pedro, o Santos tem mais nove jogadores para quatro vagas: Arouca, Henrique, Adriano, Ganso, Pedro Castro, Gerson Magrão, Bernardo, Felipe Anderson e Anderson Carvalho. O novo reforço não agradou o técnico e logo em sua chegada, João Pedro foi treinar em separado.

Para se reforçar, o clube da Vila Belmiro já anunciou a chegada do atacante Miralles, que estava no Grêmio, mas teve destaque na Libertadores do ano passado, quando atuou pelo Colo-Colo. Outros dois argentinos interessam ao clube: o meia Dario Conca, hoje na China, e o meia-atacante Martínez, do Vélez Sarsfield.



(Uol Esporte)

Att: Marcel Henrique
  
























   

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