quarta-feira, 2 de março de 2011

William Machado pede demissão no Timão

A saída de William da gerência do futebol do Corinthians surpreendeu os dirigentes.
Ninguém esperava tal gesto de independência.
Acreditavam que o ex-zagueiro e capitão do time iria baixar a cabeça.
O motivo foi mesmo William Magrão.
Tite disse a William que seria fundamental a contratação de um volante de marcação, mas inteligente com a bola nos pés.
E afirmou que seria fácil trazer o jogador do Grêmio.
Ele não estava sendo aproveitado por Renato Gaúcho.
Aproveitando as amizades que deixou no estádio Olímpico, William se propôs a tentar a liberação do jogador.
E o mais barato possível.
Ele teve autorização de todo o departamento de futebol, chefiado pelo diretor Roberto de Andrade.
A princípio, o clube gaúcho pedia R$ 5 milhões.
William conseguiu baixar a quantia em R$ 2 milhões.
Depois de muitas conversas e intervenção do empresário Jorge Machado, o preço caiu para R$ 3 milhões.
Só que, enquanto William se aplicava para tornar viável a transação, um jogador era oferecido ao Corinthians.
O paraguaio Riveros, encostado no Sunderlands da Inglaterra.
Querendo mostrar que, ao contrário de Mario Gobbi, tinha autonomia, Roberto Andrade resolveu cancelar a transação com o Grêmio.
Isso depois de autorizá-la.
William se sentiu desmoralizado.
Tentou falar com Andres Sanches, mas a situação estava decidida.
E hierarquicamente caberia a ele apenas respeitar a decisão de Roberto.
Tentou argumentar, mas ouviu que não entendia nada sobre a administração de um clube.
E que só havia jogado futebol.
William soube economizar o que ganhou.
Não dependia financeiramente do seu cargo no Corinthians.
E resolveu se demitir.
Para ele foi insuportável negociar com a direção do Grêmio, acertar salários com o jogador e depois ver o negócio desfeito.
Muito amigo de Ronaldo, ele chegou até a conversar com o ex-jogador.
E decidiu abandonar o cargo.
Não aceitou ser uma marionete de Roberto de Andrade.
Andres Sanches ficou transtornado quando soube da decisão.
Mas não poderia ir contra o diretor e um dos candidatos a brigar pela presidência.
O que aconteceu foi mais uma demonstração de quanto pode ser confuso e amador o departamento de futebol corintiano.
O pecado de William foi acreditar nas promessas de autonomia que ouviu de Andres Sanches...
Por isso foi embora sorrindo...
Deixou Tite órfão...
E agora vai tocar sua empresa, de administração da carreira de jogadores.
Vários que estão no Corintians se interessaram para desespero dos dirigentes que o queriam como marionete...
*Fonte: Cosme Rímoli (R7)
Abs
Ðan Castanho

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