O time carioca parece não ter muitas pretensões no torneio. Briga pelo título brasileiro, já está classificado para a Libertadores do ano que vem e entrou em campo com time misto. Mas segue na competição continental após ganhar o primeiro jogo e enfrentará o vencedor do duelo entre Aurora, da Bolívia, e Nacional, do Paraguai.
Ao Palmeiras caberá focar no certame nacional e no clássico contra o Corinthians, domingo, em Presidente Prudente. Ao menos, o time chegará menos pressionado com o fim do jejum. O último triunfo havia sido na vitória sobre o Atlético-MG por 3 a 2, em 30 de julho, justamente a última vez que um homem de frente havia balançado as redes. Kleber se livrou de marca ainda mais incômoda após dez jogos de mal com as redes.
O Palmeiras entrou em campo sem Luiz Felipe Scolari. O técnico assistiu à partida da tribuna como forma de protesto contra a arbitragem, especialmente pela presença do assistente Roberto Braaz, com quem teve problemas e acabou expulso no Campeonato Brasileiro. O auxiliar Flavio Murtosa comandou o time.
O Palmeiras entrou em campo em desvantagem após perder o primeiro jogo no Rio de Janeiro. De cara, partiu para cima do adversário que entrou em campo com apenas cinco titulares. Juninho Pernambucano nem sequer viajou para São Paulo.
A equipe teve chances com Valdivia e Kleber, mas foi Luan quem abriu o placar os 12 minutos enchendo de esperança a torcida no Pacaembu. Após o gol, o Vasco foi inteligente e parou de fazer ligação direta para diminuir o ímpeto inicial. Os cariocas começaram a prender mais a bola, tirando o controle dos anfitriões.
O Palmeiras acabou recuando e investindo nos contra-ataques, mas perdia a bola com facilidade, o que dava chances perigosas ao Vasco e obrigava Marcos a trabalhar. A troca de passes também era ineficaz e Valdivia falhava demais.
Na volta do segundo tempo, os anfitriões voltaram mais incisivos. Logo aos 8 minutos, Kleber deixou sua marca. O gol inflamou a torcida, mas a alegria durou apenas quatro minutos. Jumar soltou uma bomba da intermediária sem chances para Marcos e fez um golaço. Ironicamente, o volante foi motivo de chacota em sua passagem pela Palmeiras com a música que virou hit na internet “eu tenho medo do Jumar”.
O Palmeiras saiu para o desespero, mas precisava ainda de dois tentos, já que gols marcados fora de casa servem como critério de desempate na Sul-Americana. Felipão tirou um lateral e colocou um meia-atacante para aumentar a pressão. Já sem muita organização, a equipe passou a buscar os chutes de longa distância, enquanto o Vasco apenas administrava deixando o tempo passar.
Já nos acréscimos, a principal jogada de ataque alviverde deu certo. Marcos Assunção fez o terceiro em bela cobrança de falta, mas de nada adiantou e o árbitro assinalou o fim do jogo.
*Fonte: Uol
AbsDan Castanho
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