O empate no México foi conquistado com muito suor, e até mesmo sangue, o que determinou a saída de Edu Dracena nos minutos finais de jogo. Antes disso, Arouca foi substituído por Rodrigo Possebon reclamando de dores musculares, chorou no banco de reservas, e deve ser desfalque na final do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, no próximo domingo, no Pacaembu.
Um dos poucos lances de lucidez do Santos em Queretáro foi uma falta cobrada por Ganso na trave, aos 4 minutos do segundo tempo. Muricy, que deixou o time extremamente retrancado, precisa agradecer a Rafael pela vaga conquistada.
O treinador do América, Carlos Reynoso, optou por poupar o artilheiro da equipe na temporada, Reyna, o deixando no banco de reservas. A escolha foi pela presença do “grandalhão” Vuoso na área, jogador que levou perigo nas jogadas aéreas, mas teve dificuldade de manter o bom toque de bola da equipe mexicana pelo chão.
Já Muricy Ramalho entrou em campo com Adriano no lugar de Elano, vetado pelo departamento médico, e apostou nas investidas ofensivas de Danilo, pela esquerda, e Arouca, pela direita. Não deu certo. Os dois jogadores tiveram atuação discreta no primeiro tempo.
A sólida defesa santista armada por Muricy contou bastante com a colaboração de Léo, que pouco avançou ao ataque e funcionou como um terceiro zagueiro em muitas ocasiões. Apesar disso, o Santos sofreu alguns sustos.
Em lances de bola parada, o América esteve duas vezes bem próximo do gols, sendo que a segunda tentativa foi uma cabeçada na trave de Mosquera. Ainda na primeira etapa, o atacante Sánchez também perdeu uma ótima chance de marcar.
O América teve amplo domínio no primeiro tempo, e sequer levou sustos do Santos. Por isso, a ordem de Muricy para a volta no segundo tempo foi, ao menos, finalizar.
“Ele falou para ter calma, e arriscar mais chutes para o gol”, disse Léo, em entrevista ao Sportv, ao voltar para o segundo tempo.
A resposta de Muricy veio pouco depois com a entrada do zagueiro Bruno Aguiar no lugar do atacante Zé Eduardo. O Santos passou a jogar extremamente retrancado e voltou a sofrer pressão.
Foi a partir desde momento que Rafael entrou em ação. O camisa 1 santista fez defesas lindas, três em chutes de fora da área, e um em uma cabeçada firme de Esqueda. O goleiro santista roubou a cena, viveu noite de Ganso e Neymar, e saiu de campo como o herói da classificação do Santos às quartas de final da Libertadores.
(Uol esporte)
Att: Marcel Henrique
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