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Pensei muito antes de iniciar esse texto, inclusive resolvi escrevê-lo hoje para não correr o risco de deixar a emoção tomar conta e usar palavras ofensivas, de baixo calão, não pelo Adriano que não merece um pingo de consideração e respeito, mas sim por todas as pessoas que irão ler essa postagem.
Alguns podem estar perguntando: “Como um ser humano não merece respeito? O Adriano tem problemas, precisa de tratamento”. Mas como posso respeitar uma pessoa que não respeita a si próprio? O problema desse cara é falta de comprometimento, com sua família, com o clube que paga o seu alto salário em dia e com todos os torcedores do time em que atua.
E não me venha dizer que depois que o pai dele faleceu o Adriano desestruturou e passou a dar problemas, pois eu Leonardo Cavallieri, perdi meu pai aos 2 anos de idade, meu irmão tinha 6 anos e minha mãe antes dos 30 já ficou viúva, mas com seu pequeno salário de cabeleireira e manicure deu conta de nos criar e nos colocar no caminho do bem! Hoje somos filhos comprometidos com nossos familiares, amigos e principalmente com o nosso trabalho. E detalhe básico, não ganhei na minha vida profissional o que esse cara ganha por mês.
Tenho certeza que a mãe do Adriano o criou muito bem e o colocou no caminho certo, mas depois de adulto, jogador de futebol e rico, ela não pode fazer mais nada. Nesse momento o dinheiro fala alto, as pessoas acham que ele compra tudo e perdem os valores básicos da vida. Não vou ser hipócrita em falar que não quero ganhar um bom dinheiro um dia, quero sim proporcionar conforto a minha família, mas não podemos esquecer os valores básicos da vida!
Espero que esse episódio sirva para os grandes clubes abrir os olhos e parar de mimar seus jogadores, pois os principais times do país pagam salários imensos, dão toda estrutura necessária e no fim ainda viram reféns de jogadores e empresários.
Vamos acordar presidentes de clubes e federações, já conseguiram tirar o prazer dos brasileiros em assistir a seleção, se continuarmos nesse ritmo aos poucos vocês também jogarão no ralo a emoção de acompanharmos e torcermos pelos nossos clubes.
Abraços.
Léo Cavallieri
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